À Beira do Cais

Esse bando de gaivotas
Brincando em cada maré,
Este mar de águas paradas
Que alimenta a minha fé,
Os barcos que vão chegar,
Os barcos que vão partir,
Todo este cais é um mundo,
Todo este cais é um mundo
De onde não posso fugir.

À beira do cais, quem me vê já me conhece,
Sou a tal que não se esquece
Que é do mar que tu virás.
À beira do cais, tenho o meu destino agora,
Estou sempre à espera da hora
Em que um dia voltarás.

Há quem não ache acertado
Mas a mim, pouco me interessa.
Que não é por vir aqui
Que tu voltas mais depressa.
Mas ficou-me este costume
Que até hoje não perdi.
Junto ao mar eu acredito,
Junto ao mar eu acredito
Que estou mais perto de ti.

À beira do cais, quem me vê já me conhece,
Sou a tal que não se esquece
Que é do mar que tu virás.
À beira do cais, tenho o meu destino agora.
Estou sempre à espera da hora
Em que um dia voltarás.

À beira do cais, tenho o meu destino agora,
Estou sempre à espera da hora 
Em que um dia voltarás.

Original: Manuel Viegas

Letra: António José

Intérprete Original:  Dina do Carmo

Arranjo: TFIST

Data de Estreia: 04-10-2021