Júlia Florista
A Júlia florista boémia e fadista diz a tradição
Foi nesta Lisboa figura de proa da nossa canção
Figura bizarra que ao som da guitarra o fado viveu
Vendia flores mas os seus amores jamais os vendeu
Ó Júlia florista tua linda história
O tempo marcou na nossa memória
Ó Júlia florista tua voz ecoa
Nas noites bairristas boémias fadistas da nossa Lisboa
Chinela no pé um ar de ralé um jeito de andar
Se a Júlia passava Lisboa parava para a ouvir cantar
No ar o pregão na boca a canção falando de amores
Encostado ao peito a graça e o jeito do cesto das flores
Original: Leonel Villar
Letra: Joaquim Pimentel
Arranjo: TFIST
Data de Estreia: —